Copa do Brasil
Em casa o Coritiba foi eliminado pelo “poderoso” Asa de Arapiraca, time da terceira divisão do futebol brasileiro.
Não há nada a comentar sobre a partida, pois o vexame técnico e tático do time Alviverde não merece uma linha.
Falar o que de um time que mal ameaçou dentro de casa um adversário, fraco, porém esforçado. O Coritiba de Carpegiani, de Alex Brasil, de Tiago Real, de Filgrana, é a cara de sua diretoria. Diretoria esta, que não se entende fora de campo, onde dirigentes dão declarações desencontradas, quando deveriam estar em plena sintonia pelo único bem comum que é o Coritiba.
Mas não , a vaidade de diretores impera, onde o único propósito é sair nas mídias e aparecer mais do que o outro.
E tudo começou há três anos quando foi montada uma chapa improvisada, com direito a errorex no papel de inscrição, com o único propósito de tirar o então presidente da época, Vilson Ribeiro de Andrade.
Os sócios acreditaram nas falácias e nas promessas de mais um projeto, dentre os vários que já apareceram no Coritiba e não deram em nada. E pior tem levado o clube ao fundo do poço a cada ano que passa.
E os projetos que são apresentados sempre pelas mesmas pessoas, que pulam de galho em galho para se manter nos holofotes Alviverdes.
Um festival de trapalhadas, uma atrás da outra.
A diretoria atual tem afundado cada vez mais o Coritiba. Como acreditar em nomes que se nunca ouviu falar, sem experiência nenhuma em dirigir um clube centenário, como Bacellar e Griebler, ou então em pessoas que praticamente se tornaram figuras carimbadas no clube e nunca se sabe o que realmente fazem, como Macedo e Pedroso.Ou ainda em políticos, que já apareceram em escândalos públicos como Alceni Guerra. E os que eram esperança de dias melhores e que largaram a diretoria logo no começo de seu mandato como Ricardo Guerra?
Como se esquecer dos Indomáveis, que estavam fazendo do clube a sua confraria. E que não sofreram nenhum tipo de punição, em uma votação do conselho que até hoje não se entendeu a maneira que foi realizada a contagem de votos.
Como acreditar em pessoas que só tem levado o Coritiba ao fundo do poço?
Enquanto o rival heroicamente passou para a fase de grupos na Libertadores, o Coritiba passa vergonha dentro de casa.
Não há mais nada o que se falar a não ser lamentar o que o Coritiba se tornou.
A salvação do clube está nas mãos dos sócios, que no final do ano terão a chance de expurgar do Alto da Glória todos aqueles que têm diminuído o Coritiba a cada dia.
Apenas precisam ter a consciência em não votar mais naqueles mesmos de sempre, que com seus projetos babilônicos, querem sempre se manter no poder.
Resta agora ao Coritiba uma melancólica temporada, onde o calendário se resume ao falido campeonato paranaense e a briga para não ser rebaixado no campeonato brasileiro.
23 de fevereiro de 2017, o dia para ser esquecido.
Para que a minha glória a ti cante louvores, e não se cale. Senhor, meu Deus, eu te louvarei para sempre. (Salmos 30:12)